Por Comunicação Câmara Quarta-Feira, 16 de Outubro de 2024
O Vereador Zé Gonçalves, PC do B, durante pronunciamento na Sessão Ordinária da última terça-feira, dia 08 (a primeira pós-eleições municipais), avaliando o resultado do pleito que elegeu prefeitos (as), vice-prefeitos (as) e vereadores (as), realizado no último dia 06 de outubro, comemorou dizendo que prevaleceu a democracia. Contudo, ao tempo em que elogiou instituições como o TSE – Tribunal Superior Eleitoral e STF – Supremo Tribunal Federal, pela condução dos trabalhos e a eficiência das urnas eletrônicas pelo resultado inquestionável, lamentou que para a maioria das casas legislativas não tenham sido eleitas representações de classes trabalhadoras. “São instituições burguesas. Aqui na câmara, nunca me iludi, é uma casa onde a maioria defende os interesses da elite, como acontece também nas Assembleias Legislativas e no Congresso Nacional”, asseverou, destacando as dificuldades que os representantes de trabalhadores e trabalhadoras encontram para se eleger, por conta, principalmente, da força econômica dos candidatos que representam a elite.
Agradecimentos
Zé Gonçalves, que disputou a reeleição pela Federação PT/PCdoB/PV, obteve 374 votos, mas esses não foram suficientes para garantir seu retorno à Câmara. “Aproveito pra agradecer aos companheiros e companheiras que votaram no 65.123, Zé Gonçalves. Infelizmente a nossa Federação não conseguiu eleger ninguém, mas a gente continua com o nosso trabalho e espero que nas próximas eleições a gente tenha candidatos com potencial de votos”, defendeu.
Ainda sobre as últimas eleições municipais, Gonçalves destacou o que considera uma característica importante: o alto custo das campanhas. “Estou há 42 anos na militância política aqui em Patos, através dos movimentos secundaristas, movimentos universitários, movimentos comunitário, movimento sindical e nunca tinha observado uma campanha tão cara quanto essa”, apontou o edil, lembrando que muitos dos candidatos declaram nas despesas de campanhas, apenas os recursos que receberam dos partidos, deixando de fora outros recursos que receberam por fora das cotas partidárias. “Foi uma campanha tão cara, que muitos que compraram votos ou trocaram por favores, mesmo assim, não conseguiram se eleger. Flagrantes graves foram registrados aqui no município, com imagens de candidatos dando dinheiro em troca de votos e preciso que isso seja dito, pois talvez somente Zé Gonçalves tenha coragem de falar sobre essa verdade”, sentenciou o vereador.
CM
